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sábado, 10 de março de 2012

PC de Oliveira abre o jogo às vésperas da estreia do Timão na Liga Futsal

Informações Agência Corinthians


Pc de Oliveira ao lado de João Felipe

Em julho de 2009, após sair da Seleção Brasileira – onde conquistou o Mundial de 2008 e um espetacular retrospecto de 155 jogos, 149 vitórias, cinco empates e uma derrota –, PC de Oliveira assumiu o cargo de técnico da equipe de futsal do Corinthians. Em três temporadas, conquistou três títulos: em 2009, foi campeão estadual; e no ano seguinte, venceu o Metropolitano e a Taça Brasil. Entretanto, a Liga Futsal, principal competição nacional da modalidade, escapou por pouco em duas oportunidades. Em 2010 e 2011, a equipe caiu na semifinal da competição. 
Nesta segunda-feira (12), a partir das 19h30, no Ginásio do Parque São Jorge, em São Paulo (SP), PC de Oliveira comanda o Corinthians na sua estreia da Liga Futsal 2012 e volta a tentar o inédito título para o Timão. O adversário é o São Caetano. Após chegar perto da conquista nos dois últimos anos, PC de Oliveira garante: “Vencer uma Liga Futsal pelo Corinthians vai ser marcante”.
Confira a entrevista com o vitorioso treinador às vésperas da estreia do Corinthians na Liga Futsal 2012:.
Após duas eliminações consecutivas na semifinal da Liga Futsal, como você vê o Corinthians para o início da edição 2012 da competição?
Uma coisa que a gente sempre diz aqui é "se não for divertido, não vale à pena." A gente procura esquecer o passado, mas você não pode esquecer o que determinou a sua derrota. O passado se espalhou para muitas pessoas, muitos torcedores e magoou muita gente. Mas esse é o entorno. O real motivo você detecta e tenta fazer os ajustes.
Para esse ano, a palavra é equilíbrio. Montamos uma equipe muito equilibrada, bastante competitiva. Principalmente na área de psicologia. Buscamos jogadores com perfil pra jogar no Corinthians. E precisa de um perfil específico pra jogar aqui.
Um dos principais reforços para a temporada 2012 foi o Índio, recordista de títulos da Liga Futsal. Qual é a importância de um jogador experiente e vencedor como ele, principalmente em relação aos mais jovens?
Essa mescla entre os mais jovens e os mais experientes é super importante. Um jogador experiente como o Índio, com tantos títulos, com a disposição que trabalha no dia-a-dia, é referência para os meninos. Esses meninos precisam saber que estar no Corinthians é jogar pelo prato de comida todos os dias. Esse é o conceito básico.
A torcida do Corinthians pode esperar um time que brigará por todos os títulos esse ano?
A gente tinha bons jogadores nos anos anteriores, em posições específicas, e talvez algumas posições a gente não conseguiu suprir e dar o mesmo rendimento. Esse ano, não. A gente conseguiu três jogadores de qualidade para cada função. Essa disputa é sadia dentro do elenco e o nível de convivência deles é muito bom. Mas a disputa existe, vai existir o tempo todo e deve ser estimulada, principalmente na área competitiva de treinamento. Aqui o nível de competição é um pouco mais apurado.
Quem são os adversários mais perigosos do Corinthians na Liga Futsal deste ano?
O principal é que a grande maioria das equipes investiu em Comissão Técnica. Se investiu em Comissão Técnica, está estruturando a preparação e os controles. Então acho que teremos uma Liga muito equilibrada. É muito precoce falar alguma coisa de favoritismo. Se não estou enganado, o Joinville venceu a primeira competição do ano aqui no Brasil, que é a Super Liga. Mas na semana seguinte, numa competição que se chama Copa Gramado, não chegou nem perto de ganhar.
Vejo as principais estruturas um pouco mais adiante. O Carlos Barbosa, principalmente. São 36 anos de história! O Joinville agora, com o Ferretti e toda a estrutura que está sendo disponibilizada pra ele, também é uma força. E outros investimentos, como Marechal Candido Rondon e o próprio Petrópolis, também têm condição de lutar pelo título. Não que os outros não tenham a mesma condição. Mas acho que essas equipes estão um pouquinho adiante.
Como foi a pré-temporada?
Na área de controle, a nossa pré-temporada é fundamental porque nós dificilmente temos lesões. Até pela estrutura que o Clube oferece pra gente hoje controlar isso. Nossa pré-temporada foi pesada. Esse ano temos Mundial e o campeonato termina no começo de outubro. Então temos que apertar um pouco mais no início e levar por pacotes de partidas em função das interrupções para treinamento de Seleção Brasileira. É a mesma preparação que a gente utilizou em 2010, que tinha Copa do Mundo e teve uma parada grande. A gente usou mais ou menos o mesmo tipo de preparação e o time foi muito bem. Esse ano, com o elenco um pouco melhor, a resposta talvez seja também melhor com o mesmo modelo.
Qual é a análise que você faz dos quatro amistosos disputados nesta pré-temporada?
Amistosos mostram como a equipe vai responder à sequencia de jogos. Começamos jogndo com muito desentrosamento, com muita dificuldade, mas a equipe cresceu muito rápido. A gente talvez não comece tão bem a Liga, mas acho que a resposta vai ser muito rápida na sequência.
Qual é a expectativa para a estreia?
A expectativa é contar com o novo perfil da equipe, que defende muito, que tem muita força e que consegue finalizar mais a gol. A gente tinha uma equipe sempre muito leve, que jogava e deixava jogar, por característica até dos jogadores, e que finalizava pouco de fora. Essa equipe, não. É uma equipe que busca o gol, de dentro e de fora, e defende um pouco mais. Talvez você tenha que defender mais em função desse desentrosamento momentâneo.
Você conquistou inúmeros títulos na carreira, incluindo um Mundial pela Seleção Brasileira. Conquistar a primeira Liga Futsal da história do Corinthians teria sabor especial?
Terá importância na minha carreira um título (da Liga Futsal) com o Corinthians. Nós vencemos o campeonato estadual depois de 14 anos. Nós ganhamos a Taça Brasil pelo Corinthians depois de 36 anos. Vencer uma Liga Nacional pelo Corinthians vai ser marcante porque, se for aqui dentro (Ginásio do Parque São Jorge), vai ter oito mil pessoas e ninguém vai conseguir segurar a gente se chegarmos à final.

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